Penso que todos gostámos e para o ano talvez lá voltemos.
Fica um pequeno apontamento de viagem.
Houve tempo para um retemperador lanche à beira da água, mas deixamos tudo como encontrámos...nem um guardanapo ou papelito lá deixámos...
Quatro corajosos elementos não resistiram a tomar uma boa banhoca no Loureiro, a nossa "praia secreta"...
Atravessar a Peneda Furada não foi fácil para alguns dada a inacreditável quantidade de aranhas existentes no seu tecto, mas lá se passou..
Noto que é na Peneda Furada que existe o mais antigo monumento pré-histórico do Esporão, as "Covinhas do Esporão", facto que aliás já comuniquei à arqueóloga da C.M.de Góis.
Gostámos de rever as casas do Ti Virgilio e o velho moinho...mas o abandono e as silvas, bem como alguns sinais de vandalismo, deixaram-nos tristes...
A subir ou a descer a paisagem é sempre magnifica...
No fim foi o regresso, doloroso, sempre a subir...mas garanto-vos que valeu a pena...
4 comentários:
Que maravilha,gostei muito de vos ver,fez-me relembrar as nossas idas passadas.Quem me dera poder lá voltar,talvez para o ano se organizarem outro passeio em Agosto.Só tenho medo das aranhas da Peneda furada.No "ti Virgilio"a visita á casa lembrei-me da oferta que ele nos fez,aquele melão maravilhoso.
Beijos para todos
Lina
Ontem falámos com um dos filhos do Ti Virgilio, que muito feliz ficou com a vossa visita.
E apreciou as fotos.
Parabéns pela iniciativa, e bem que eu queria ir (não deu, compromissos familiares).
Temos que repetir, com mais gente, que decerto tem boas recordações deste local. Onde se ia buscar farinha e tomar banho no Ve~rão. Faremos um tributo à "Ti" Lucinda e ao "Ti" Virgilio.
Passei pelo seu blogue e, permita-me que lhe agradeça as boas referencias que deixa a minha aldeia natal e ao meu querido Pai. Permita ainda que esclareça o seguinte: A passagem que designa por "Peneda Furada" não é nenhum monumento da Aldeia do “Esporão”, presumo pois que está a referir-se à passagem aberta na Rocha ou Fraga da “Bais do Moinho” feita pelo meu Avô Materno, e claro, se é esta a passagem, ela existe na Aldeia de “Casal dos Moinhos”. Permita também a ousadia de informar que as fotos que apresenta neste artigo, são também registos fotográficos maioritariamente obtidos em paisagens da aldeia do “Casal dos Moinhos”.
A Deixado esta pequena informação, julgando ter contribuído para dissipar e evitar qualquer mal interpretação, apresento os meus cumprimentos.
Victor Gonçalves.
Caro Victor, é um prazer vê-lo por aqui, apesar de este blog estar mais ou menos encerrado, não posso deixar de fazer um breve comentário.
o seu estimado pai, que todos no Esporão conhecia-mos carinhosamente por "Ti Virgilio" é ainda para todos os habitantes do Esporão uma figura recordada com saudade. Era o homem que nos oferecia melão, e não só,mas principalmente simpatia,quando lá iamos tomar banho abaixo ao loureiro. Aproveito para enviar um abraço para os seus pais e para a sua irmã Carmo, quando estiver com eles.
Relativamente à "Peneda Furada", desconhecia qque rinha sido o seu avô materno a abrir a passagem na rocha, mas é sempre bom saber.
Digo que é um "monumento" porque é de facto um monumento, só que não me estou a referir ao facto de a rocha estar furada, refiro-me ao facto de essa roca, na parte que está virada para o rio, ter insculpidas covas e pequenos regos comunicantes entre si, e como tal trata-se de um monumento pré-histórico com milhares de anos, inserido no que se chama "arte das covinhas", e no seu género é único no concelho de Góis e muito raro na região, existindo até outros destes monumentos no curso da ribeira da pena/ribeira do loureiro e sotão. Infelizmente, hoje os liquenes que cobrem a rocha quase não deixam ver nada, e tal facto foi já comunicado à C.M.G. e à sua arqueóloga, mas sem qualquer resultado até hoje.
Quanto digo que é um monumento da aldeia do Esporão, digo-o sem ter qualquer sentimento de posse ou interesse, apenas por hábito e tradição, o meu avô, o meu sogro e muitas outras pessoas do Esporão, sempre tiveram propriedades no que chamamos Loureiro, não me estou óbviamente a referir às propriedades do seu pai, casas e terrenos de um lado e do outro do rio,estou-me a referir ao facto de no Esporão sempre ter-mos considerado que uma vasta área designada por nós como "loureiro" sempre esteve associada ao Esporão.
é claro que todos no Esporão sempre conhecemos o Casal dos Moinhos, se bem que, em verdade, nunca foi aquilo que se designa por aldeia, mas sim um Lugar habitado, ou uma quinta, ou como se designava antigamente...um Casal.
Espero ter-me explicado minimamente, um garnde abraço para si.
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